O relatório analisa conceitos e sistemas de Classificação já estabelecidos a nível internacional e ferramentas de apoio ao desenvolvimento de um Sistema Nacional de Classificação otimizado para a sustentabilidade.
Neste âmbito, destaca a importância da classificação unívoca de produtos, sistemas, espaços e atividades não só para o uso eficiente da metodologia BIM, mas também para a prática da Economia Circular.
Estuda detalhadamente os CICS internacionais UniClass, OmniClass, CoClass e CCS com o auxílio de parâmetros alinhados com os objetos projeto SECClasS, como a conformidade com as normas ISO 12006-2 e ISO/IEC 81346, os códigos de referência, as licenças de utilização, a interoperabilidade, a atualização dos sistemas e a componente de sustentabilidade.
Conclui que todos os CICS apresentam deficiências e limitações, principalmente em relação à regionalização e à necessidade de estes serem interoperáveis, abrangentes, flexíveis, adaptáveis e com a capacidade de responder às utilizações atuais e futuras.
O relatório estabelece que o sistema Uniclass, gerido pela NBS, é o sistema internacional adequado como base de desenvolvimento do SECClasS, devido à sua capacidade responder aos objetivos do projeto, ao facto de possuir uma licença aberta e de autorizar a tradução e adaptação do sistema, para além de ser um sistema de classificação com ampla divulgação e implementação em bibliotecas de objetos BIM.
Reconhece que estabelecer uma relação entre os indicadores da abordagem Level(s) e o sistema de classificação SEClasS poderá ter impacte positivo na transição para Economia Circular no setor da construção, associando a legislação e as metas propostas pela Comissão Europeia.
Em suma, os sistemas de classificação em especial a designação de referências (RDS) baseados na ISO 81346 alteram de forma sifnificativa a relação máquina-homem com a criaçao de códigos inequívocos, no entanto, são práticas pouco adaptadas pelo meio técnico nacional e europeu